arte e/é ofício
Apresentados
Pipoca Moderna II
Esse
trabalho tem como maior referência a canção ‘Pipoca Moderna’, composta
por Sebastião Biano para a Banda de Pífanos de Caruaru e que ganhou
letra em 1975 por Caetano Veloso.
‘e era nada de nem noite de negro não
e era noite de nê nunca de nada mais
e era nê de nunca mais
e era noite de nê nunca de nada mais
e era nê de nunca mais
e era nem de negro não
porém parece que há golpes de pê
de pé de pão
de parecer poder
de parecer poder
(e era não de de nada nem)
pipoca ali, aqui
pipoca além
desanoitece e a manhã
tudo mudou’.
A instalação leva em consideração cruzamentos possíveis entre a letra da canção e o corpo e o som de pífanos.
Para a II Bienal do Barro, foi exposta uma instalação utilizando pífanos que desenharam uma partitura no espaço, sendo que esta apresenta trechos da música-referência. Para cada fonema da canção, os pífanos tem seus furos cobertos por barro, simulando o som de cada instrumento caso fossem soprados.